VIAGEM À URUGUAIANA

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fui à minha cidade natal, Uruguaiana, no final de semana, dias 14 e 15 deste mês de novembro.

O objetivo foi participar de um baile no Clube Comercial onde minha neta, PAOLA, filha da Eleonora e do Marcelo, era a rainha, convidada para tal pelo Rotary Clube Cruzeiro do Sul.

Tive forte emoção ao vê-la adentrar no salão. Linda. Parecia flanar no ar, esbanjando charme e simpatia, com um sorriso brilhando no rosto perfeito. Corujice do avô, que estava babando faceiro. Mas as fotografias não me deixam mentir. Ela é a cara do avô...

Ali estava na minha frente a princesa se tornando rainha, por merecimento próprio, pois foi intercambista do Rotary no México, onde passou um ano sozinha, demonstrando que sabia sobreviver e se cuidar, apesar de ter apenas 18 anos.

A sua mãe, minha nora, desenvolve um trabalho muito bonito junto às crianças. Ela tem uma livraria chamada Carochinha, onde tem a hora do conto. Como é uma artista nata, Eleonora sabe prender a atenção da gurizada, que terminam comprando livros e tomando gosto pelas histórias, saindo, assim, um pouco, do circuito da tv.

Marcelo, meu filho, é agrônomo e trabalha principalmente com sementes agrícolas numa empresa denominada Cooplantio. A principal cultura é o arroz e existia preocupação com as barragens por falta de chuvas. Entretanto, nos últimos dias tem caído verdadeiros vendavais, tormentas com ventos de mais de cem quilômetros, e muita precipitação, de maneira que o perigo de faltar água terminou, felizmente.

Tenho lá outra neta, filha deles, a Carolina, com quatro anos, muito querida e inteligente. Participa de tudo com incrível sabedoria e liderança. É muito agarrada comigo. Utiliza palavras difíceis no vocabulário.

Fui a Paso de los Libres fazer umas compras de vinho e roupas, tudo muito barato, pois o real está forte e o peso fraco. Almoçamos numa parrilla, o famoso bife de chorizo, nosso entrecot. Uma delícia. Havia um problema burocrático na ponte e cerca de oitocentos caminhões aguardavam o desembaraço para passar.

Finalmente, Ana e eu nos hospedamos no hotel Glória, antigo e tradicional, em frente ao edifício Continente onde moramos no princípio de nossa vida. As recordações boas brotaram e a saudade também. As vezes a nostalgia faz bem à nossa alma e nos fortalece.

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