PARA ONDE VAMOS ?

sábado, 6 de novembro de 2010

Tem uma historinha de advogado que é muito sábia.

Um velho advogado estava em seus últimos momentos. A família chamou o padre para a extrema-unção.

O sacerdote disse, então, para o advogado: – Está chegando a sua hora. E´ bom estar preparado para se apresentar perante ao Senhor. Renegue ao demonio.

O advogado, porém, ficou calado. O padre voltou à carga: – Faça um esforço. E´ preciso renegar ao demonio.

Aí o sagaz advogado finalmente falou, em voz trêmula: – Sem saber antes para onde vou, não posso ficar de mal com ninguém !

Aplicando essa anedota a nós, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil, que ensinamento podemos extrair ?

O de que precisamos conhecer o nosso rumo e daí escolher o caminho que desejamos percorrer para um futuro mais feliz.

Aprendi que as oportunidades não podem ser desperdiçadas no mundo de hoje. Paga-se muito caro por isso. A dinâmica enlouquecida de nosso tempo não perdoa e não permite desperdícios. Tudo é muito rápido, especialmente para quem está na chamada terceira idade. Acautelar-se ou arriscar-se.  Acomodar-se ou atuar. Vegetar ou viver.  Guardar ou desfrutar. As opções são as mais diversas. Entretanto, para decidir qual delas tomar é necessário procurar saber para onde vamos.

Nesse sentido, algumas interrogações me afligem. Para onde se encaminha o sistema de previdência complementar fechada, ao qual pertencemos ?  Qual o futuro dos fundos de pensão fechados ?  O que aguarda os planos de benefício definido, onde se enquadra o nosso plano 1 ? Quais as últimas novidades normativas, legais e operacionais ?

Buscando conhecimentos nesse universo, para me atualizar e até para não falar besteiras, estou indo, nos dias 16 a 20 deste mes de novembro, a Recife, onde vai acontecer o Congresso Nacional dos Fundos de Pensão, promovido pela ABRAPP. Lá estarão cerca de 4.000 dirigentes de fundos de pensão do Brasil inteiro e autoridades do sistema, como, por exemplo, a PREVIC.

Desde 2006, quando proferi palestra e lancei meu livro O Conselho Fiscal nas empresas e fundos de pensão, em Belo Horizonte, não mais participei desses Congressos, pois pretendia pendurar as chuteiras. Há necessidade de recuperar o tempo perdido. Muita coisa mudou e evoluiu nesse período. Um fosso enorme se formou e é preciso ultrapassa-lo.

Além dos conhecimentos técnicos e culturais, o Congresso é pródigo em proporcionar relacionamentos e informações paralelas importantes. Sempre voltei enriquecido em contatos, que me foram muito úteis na busca de informações e de soluções para diversas questões.

Certamente lá não vou esquecer o nosso SUPERAVIT.  Não largo de mão esse foco.

Pretendo, sobretudo, visualizar uma luz sobre nosso futuro. Para onde vamos.

Bom fim de semana para vocês.

QUO VADIS ?

DELENDA CARTHAGO !  SUPERAVIT Já !

8 comentários:

Anônimo disse...

Amigo Medeiros, bastante sucesso nessa sua participação no Congresso, de 16 a 20.11.2010.
Sabemos, que você, com sua perspicácia e inteligência, não deixará o assunto SUPERAVIT de fora.Com certeza lá também estarão representantes do BB, da PREVI, da ANABB e do Governo.

Luis Eustáquio de Castro - Araxá-MG

Anônimo disse...

Nosso colega Jorge, fez colocações sensatas e oportunas em outro blog, com as quais concordo plenamente:

"As negociações serão norteadas pelo que estabelece essa malfadada resolução 26. Paciência, pelo menos neste momento, já que se não for dessa forma não haverá distribuição da reserva especial. Posteriormente poder-se-ía, c.q.c., buscar de forma legal o que mais julgamos ser de direito. A Previc estabeleceu quais são os parâmetros que deverão ser seguidos. Não há, s.m.j., muito mais a se discutir. Rola na internet que deverá ser um percentual para todo o mundo, em torno de 20%, retroativo a janeiro, com piso mínimo, mais a continuidade da suspensão das contribuições e, possivelmente, uma espécie de 14° benefício. O BB admite, em princípio, essas premissas. Esse percentual seria no mínimo por três anos, enquanto durasse o superávit, podendo ir até seis anos".
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AMIGO MEDEIROS E DEMAIS COLEGAS,

vamos avaliar.

Na minha modesta opinião acho que deveriamos aceitar o que está sendo possível no momento e POSTERIORMENTE lutar com todas as armas para reinvidicar o que julgamos ser de nosso direito.
Se partirmos, imediatamente, para o embate no judiciário, corremos risco de gerar impasse, e ficarmos INDEFINIDAMENTE aguardando a Justiça, que sabemos, por demais morosa.

Luis Eustaquio de Castro- Araxá-MG

Anônimo disse...

Bravo Medeiros, colegas,

A Sra. Isa divulgou no blog Previ Plano 1,do Marcos Cordeiro, extensa carta a respeito das negociações.

Foram ótimos os esclarecimentos da Isa. Entre outras coisas, informou-nos, também, que alguém da negociação alegou falta de agenda para a continuação das reuniões. Isso é UMA TREMDA FALTA DE RESPEITO. Afinal de contas esse assunto DISTRIBUIÇÃO DO SUPERAVIT, deveria e deve ser PRIORIDADE absoluta. Ainal de contas há milhares de pessoas envolvidas que aguardam ansiosamente, já a mais de 3 anos, o desfecho das negociações e que por anos a fio dedicaram-se à instituição Banco do Brasil.

SUPERAVIT PREVI = PRIORIDADE MÁXIMA DE TODOS OS NEGOCIADORES.

Espero que a Sra. Isa comunique esse nosso entendimento aos participantes.

Luis Eustáquio de Castro - Araxá-MG

Anônimo disse...

Dr. Medeiros
Se for aplicada, integralmente, a Resolução 26, nada sobrará para os legitimos donos da Reserva Especial.
É o que se espera com a aplicação do artigo 11:

Art.11.Anteriormente à destinação, serão deduzidos da reserva especial, para fins de cálculo do montante a ser destinado, os valores correspondentes a contratos de confissão de dívida firmados com patrocinadores relativamente, entre outros, a contribuições em atraso, a equacionamento de déficit e a serviço passado.

Talvez seja esta a razão da resistencia dos nossos representantes. O que deve ser pautado nessa negociação é a Lei Complementar. A Resolução entrou em vigor apenas em 1º de outubro de 2008. Sua inconstitucionalidade é originária, não superveniente. É lamentável que o Supremo Tribunal Federal não utilize os controles repressivos ou preventivos de constitucionalidade dessas normas. Evitaria o abuso ou exorbitancia do poder.

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,

O texto é para se pensar. Eis que há um passado glorioso; um presente angustiado; e um futuro incerto para os integrantes do PB1.


Ih! Tá tudo dominado. A FAABB foi capitulada.

A Resolução 26 do CGPC é irregular
por ferir a LC 109/2001, e imoral por permitir a rapinagem dos ativos da PREVI.

O Dr. Edgardo Rego, por certo, explica melhor, em seus artigos, o que se reprova acima.

“somente o Poder Judiciário pode decidir a respeito da Resolução 26 ... a Justiça ainda não decidiu, encontrando-se sub judice”, diz D. Isa.

Ainda bem que há uma Ação a ser julgada.

E porque a ação está “parada” no Judiciário? Não há interesse das partes que ela tenha um impulso processual?

Sabe-se que no Judiciário o tempo é lento. Porém, a parte interessada terá que demandar, sistematicamente, dos Senhores Julgadores a efetivação da lide.

E isso foi feito ao longo destes três anos? Acredita-se na não efetividade. E porque terá que ser feito a negociação neste reduzido tempo que resta de 2010? Será que o Banco tem pressa? A quem interessa a pressa em fechar a negociação ainda em 2010?

E o que faz a FAABB? Abrevia o julgamento da Ação na Justiça, a favor do Banco, através dessas negociações. Deste modo, efetiva-se a, a priori, a contabilidade do Banco em 50%.

E isso é bom? Para alguns, talvez; para os demais, a grande maioria, a perda será histórica, haja vista o precedente de MENOS 50% em verbas de ativos da PREVI. Além de “o patrimônio moral, ético, intelectual e doutrinário de um valoroso grupo que em épocas distintas construiu o BB e PREVI”, como diz o Dr. Aristophanes Pereira.

Observe-se que a retirada é, e será, doravante, se assim for perpetuado o Saque, de 50% das rendas futuras da PREVI.

E quem viver verá que as atualizações de benefícios futuros será restrita aos índices de inflação maquiados, determinados pelo governo, tendo a metade de sobra de superávit da PREVI como garantia, se houver. Capital da PREVI menor significa menos poder de investimentos.

E a outra metade do Superávit, ativo da PREVI, o Banco já contabiliza em seu balanço. Pronto, fácil assim.

O Banco, por certo, dentre em breve poderá “lançar” em Bolsa de Valores as sobras futuras dos ativos da PREVI para aumentar os lucros e ações. Visto que o PB1 é integrado a um Fundo Previdenciário maduro e fechado. O Banco, que não “morre”, terá a fabulosa montanha de dinheiro ao seu dispor quando não houver beneficiário Pessoa Física a reivindicar benefício previdenciário.

Senhores, o tempo urge.

E o que fazer? A direção já foi traçada por vários colegas neste blog. Denunciar. Denunciar. Ao Brasil e ao Mundo. À Justiça. À OAB. Ao TCU. Ao Senado. Às Bolsas de Valores SP e NY as injustiças que querem repassar aos beneficiários do PB1 da PREVI.

“Quem sabe faz a hora”, já dizia Geraldo Vandré.

Um abraço de James Paiva.

Anônimo disse...

Caro Marcos,
O texto é para se pensar. Eis que há um passado glorioso; um presente angustiado; e um futuro incerto para os integrantes do PB1.
Tá tudo dominado.

Ih! Tá tudo dominado. A FAABB foi capitulada.

A Resolução 26 do CGPC é irregular por ferir a LC 109/2001, e imoral por permitir a rapinagem dos ativos da PREVI.

O Dr. Edgardo Rego, por certo, explica melhor, em seus artigos posto neste Blog, o que se reprova acima.

“ somente o Poder Judiciário pode decidir a respeito da Resolução 26 ... a Justiça ainda não decidiu, encontrando-se sub judice”, diz D. Isa.

Ainda bem que há uma Ação a ser julgada.

E porque a ação está “parada” no Judiciário? Não há interesse das partes que ela tenha um impulso processual?

Sabe-se que no Judiciário o tempo é lento. Porém, a parte interessada terá que demandar, sistematicamente, dos Senhores Julgadores a efetivação da lide.
E isso foi feito ao longo destes três anos? Acredita-se na não efetividade. E porque terá que ser feito a negociação neste reduzido tempo que resta de 2010? Será que o Banco tem pressa? A quem interessa a pressa em fechar a negociação ainda em 2010?

E o que faz a FAABB? Abrevia o julgamento da Ação na Justiça, a favor do Banco, através dessas negociações. Deste modo, efetiva-se a, a priori, a contabilidade do Banco em 50%.

E isso é bom? Para alguns, talvez; para os demais, a grande maioria, a perda será histórica, haja vista o precedente de MENOS 50% em verbas de ativos da PREVI. Além de “o patrimônio moral, ético, intelectual e doutrinário de um valoroso grupo que em épocas distintas construiu o BB e PREVI”, como diz o Dr. Aristophanes Pereira.

Observe-se que a retirada é, e será, doravante, se assim for perpetuado o Saque, de 50% das rendas futuras da PREVI.

E quem viver verá que as atualizações de benefícios futuros será restrita aos índices de inflação maquiados, determinados pelo governo, tendo a metade de sobra de superávit da PREVI como garantia, se houver. Capital da PREVI menor significa menos poder de investimentos.

E a outra metade do Superávit, ativo da PREVI, o Banco já contabiliza em seu balanço. Pronto, fácil assim.

O Banco, por certo, dentre em breve poderá “lançar” em Bolsa de Valores as sobras futuras dos ativos da PREVI para aumentar os lucros e ações. Visto que o PB1 é integrado a um Fundo Previdenciário maduro e fechado. O Banco, que não “morre”, terá a fabulosa montanha de dinheiro ao seu dispor quando não houver beneficiário Pessoa Física a reivindicar benefício previdenciário.

Senhores, o tempo urge.

E o que fazer? A direção já foi traçada por vários colegas neste blog. Denunciar. Denunciar. Ao Brasil e ao Mundo. À Justiça. À OAB. Ao TCU. Ao Senado. Às Bolsas de Valores SP e NY as injustiças que querem repassar aos beneficiários do PB1 da PREVI.

“Quem sabe faz a hora”, já dizia Geraldo Vandré.

Um abraço de James Paiva.

Anônimo disse...

Colega James Paiva. O prezado colega pode não ter pressa, mas eu tenho. Tenho 87 anos, quem digita aqui é minha neta, pois tenho dificuldade para ler. Eu quero o superávit agora! Se o senhor pode esperar, vá a Previ e diga que não precisam creditar a parte que lhe couber, mas eu quero o meu agora. Desculpe a franqueza, nem todo mundo pode esperar que a Justiça decida.

Anônimo disse...

Eu tb não posso esperar!!!Tenho 78 anos duas pontes de safena, 3 mamárias 1 radial, 5 stent e sou diabético.Quem quiser esperar espere, mas os 50% eu quero agora!

João Maciel-São Paulo SP