CONGRESSO DA ABRAPP - 1º dia

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estou chegando no hotel de volta do Congresso.  Não fiquei para o coquetel de inauguração, por causa do trânsito infernal nesta zona.

Para os ansiados vou avisando logo que não encontrei o Marcel Barros lá.  Falaram que ele chegaria à tarde mas não o vi.

Entretanto tive outros contatos proveitosos.  Realmente existe a convocação para uma reunião do conselho deliberativo para o dia 1 de novembro.  Provável seja nesse dia a decisão sobre mudanças no ES.

O Congresso debateu hoje alguns pontos interessantes. Foi o caso dos custos administrativos e seu reflexo nos planos.  Mas nenhum dos dois palestrantes abordou a questão da publicação das despesas administrativas para conhecimento dos participantes.

Foi divulgada uma pesquisa da ABRAPP sobre o sistema de previdência complementar identificando os pontos positivos e negativos.

O principal painel debateu o futuro da previdência complementar.

Uma conclusão unânime foi de que o sistema está patinando, parou de crescer e enfrenta problemas de adesão.

Um dado alarmante. Existem 15.000 empresas em condições de criar um fundo de pensão para seus funcionários e não o fazem. Existem 500.000 pessoas dentro das empresas que possuem fundos e não querem ser participantes.

Amanhã tem mais.

13 comentários:

Ari Zanella disse...

Amigo Medeiros,

Enviei-lhe no seu email uma indagação referente a um tópico abordado pelo Marcel no telefonema que me fez. Eu iria abordar o assunto na postagem que fiz, mas preferi fazê-lo noutra oportunidade, após ler opiniões abalizadas como a sua.
Se puders respender-me, ficar-lhe-ei imensamente grato.

Forte abraço.

Ari

Anônimo disse...

FUNDO DE PENSÃO X INSEGURANÇA JURIDICA - Evidentemente os maiores propagadores de Fundos de Pensão eram os funcionários do BB. No entanto, a insegurança juridica criada desde 1997 vem fazendo que essa força vire ao contrário. Hoje, acredito, somos os maiores desalentadores para aqueles que pensam em fundo de pensão como garantia de velhice tranquila.
A não ação de nossa justiça colocando freios aos descalabros que vem sendo feito com o nosso patrimônio e, a impunibilidade dos administradores (inclusive porque nossas associações nem tentam denuncia-los na justiça por saberem ser em vão, ou pior, por estar de conluio com eles.
Deixa eu parar por aqui antes de enfartar.

Anônimo disse...

Concordo que é alarmante.

A maioria de nós Brasileiros não tivemos uma EDUCAÇAO PREVIDÊNCIÁRIA. Portanto, o País, em si, não tem POUPANÇA, isto faz com que não tenhamos a energia que move o mundo o CAPITAL. Talvez isto nos faz entender, porque o GOVERNO ultimamente quer incrustrar na mente de um PÚBLICO-ALVO a necessidade preemente de se ter FUTURO Financeiramente Planejado voltado para a aposentadoria.

O nosso Fundo de Pensão PREVI foi e creio que ainda está sendo a mão invisível para o GOVERNO/BB assegurar-se em meio a crise Mundial. Exatamente por isto urge a Necessidade de criar novas Poupanças geradas por novos Fundos como o tal de FUNPRESP.

E dizem uns que até o momento foi o maior feito na administração da Presidente Dilma.

A Propósito, Doutor dizem que a LRF (lei de responsabilidade Flscal) foi imposta pelos EUA/FMI para que o nosso País obtivesse mais recursos. Não sei se é verdade. Mas, que ela contribuiu para diminuiçãodo Gasto Público contribuiu.Houve uma pequena Moralidade acho principalmente na área Municipal. Pergunto porque uma lei criada para MORALIDADE da na admnistração pública teve que vir do FMI. E então com a crise nos países de primeiro mundo, de onde virão novas leis para a MORALIDADE?

A RESOLUÇÃO 26 deverá ter uma pitada de LRF não sei como mas a medida que o dinheiro dos Fundos são usados para promover o bem público deverá ser com RESPONSABILIDADE FISCAL prevista a onde?

A queda dos juros exigirá esforço dos BANCOS na captação de recursos e nesse nicho que estará a seara dos PUBLICOS e dos PRIVADOS.

Mas voltando ao assunto ES, acho que o nobre Doutor terá condições de exigir senão um valor, mas um prazo com maior elásticidade caso venha se encontrar com o nosso Diretor.

Anônimo disse...

Boa noite,Dr.Medeiros.Eu sou um grande AdEEvogado,Deus tá vendo.Um Juiz,em Minas Gerais,está solicitando a nulidade da reforma da Previdencia,tendo em vista que s STJ reconheceu a compra de voto da aprovação.Mais uma vergonha para o Brasil.Bem que poderíamos aproveitar essa palhaçada e tentar o cancelamento da herança maldita do cearense Pimental e otras cositas más.Edmílson de Januária mg.

Anônimo disse...

Conta logo!!!

Anônimo disse...

Os sistema (fundos de pensão), não só está patinando como corre sério risco de extinguir. Resta saber se não é este o interesse das "autoridades"!!! Essa interferência externa e pontual (quando há superávite) é que tirou grande parte da credibilidade dos fundos. Também o histórico de um passando não muito distante não é animador. Vimos muitos fundos que apareceram e sumiram sem os devidos esclarecimentos. Ex.: mombras, etc., etc. É preciso restabelecer a credibilidade no sistema. URGENTE

Obrigado Doutor pelas preciosas informações.

Anônimo disse...

Ilustre Mestre Dr. MEDEIROS:


Já vi que a coisa toda está desandando, pois a PREVI não poderá fazer reunião no dia 1º de novembro, que é o Dia de Finados, Feriado Nacional. Atenciosamente.

RENATO AUGUSTO PEREIRA SILVA - João Pessoa - (PB), 25.10.2012

Anônimo disse...

Como sempre colega Medeiros, ELES na Previ tem uma pressa para nos conceder qualquer melhoria, não!?
Se fosse para aumentar o salario DELES ou algum beneficio para ELES,
a reunião seria para ONTEM, mas como é assunto de interesse dos endividados da Previ, não há pressa, afinal são tantos estudos e formulas a debater.

ME ENROLA QUE EU GOSTO.

Viana

Cláudio Roberto Almeida disse...



Dr.

Mesmo no BB e na CEF existem funcionários que não querem ser participantes.

É uma questão de credibilidade.

A Previ, com mais de 100 anos, ainda nos dá trabalho. Vide discussões res. 26, retirada patrocinador, até um simples ES, voto de Minerva,superávit, investimentos dirigidos (aeroportos, parque aquático de Aparecida), e tantos outros problemas.


Ontem, um Juiz de MG anulou os efeitos da reforma da previdência de 2003 sob a alegação de que foi aprovada com votos do mensalão.

Acreditar em que? Fundos de Pensão?


O INSS com todos os problemas que conhecemos (teto de cerca de R$ 4.000,00) tem credibilidade. É pouco , custa caro, mas é firme.


No nosso tempo confiávamos no Banco do Brasil. A Previ foi uma consequência. Quem tinha crdibilidade era o BB.

E as 15.000 empresas?

Abraços.

Anônimo disse...

Essa reunião foi um FRUSTACAO MESMO, O SENHOR NÃO ERROU(POST ANTERIOR)

Josue Jorge Jr disse...

Como não pode haver reunião no dia 1° de novembro?, o feriado não é dia 2?, Talvez por falta de vontade deles não aconteça essa reunião.
Mas a gente tem notado o pessimismo tomando conta de quase todos, os acontecimentos levam a isso é compreensível, mas lembren-se dessa passagem da Bíblia, ...'Mil cairão ao teu lado, dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido, Salmos 91-7'...
A gente tem que valorizar a fé, porque depender somente do ser humano, nós estaremos perdidos.

Anônimo disse...

Velharia caduca nos somos, ora bolas o feriado é dia 2, dia de Finados, ou seja, nosso dia!

Anônimo disse...

FUNDO DE PENSÃO COMPENSA?

Deveríamos usar a mídia nacional para alertar aqueles que pretendem entregar seu futuro aos Fundos de Pensão. Será que não valeria a pena investir mês-a-mês na compra de imóveis para ter capital e renda com aluguel quando lhes chegar a velhice? A Previ é um exemplo de ARROCHO para a grande parte dos assistidos, mesmo se tratando do maior Fundo de Pensão da América Latina.