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Recebi há pouco mensagem do BB para que leia o relatório da Accenture sobre a Cassi.
Como todos sabem esse relatório faz uma análise aprofundado a respeito dos problemas da Cassi.
Algumas páginas não foram disponibilizadas. Certamente por conterem registros de irregularidades. Ou sobre erros de gestão.
Por que o BB quer que a gente leia o relatório?
Porque o relatório , ao fim e ao cabo, na minha modesta opinião, chega à conclusão de que a situação deficitária da Cassi é estrutural, o que significa dizer que a Cassi gasta mais do que arrecada por motivos estruturais, estatutários, cobra mensalidades inadequadas e presta assistência médica e hospitalar acima de suas posses. Simples assim.
Tem problemas de má gestão. Tem. O BB tem culpa em cartório. Tem. Mas não é isso o problema principal. Tem que mexer na estrutura do plano. Tem que aumentar a arrecadação. Os associados tem que pagar mais e receber menos.
A proposta do BB que foi lançada há poucos dias na mesa de negociação era inaceitável. Entre outras coisas quebrava o princípio da solidariedade. Teve forte rejeição e o BB se defendeu dizendo que era apenas uma proposta inicial. Um bode na sala.
A divulgação do relatório faz parte do processo de convencimento. Olhem aí que coisa horrível. Assim não dá para continuar.
Não estou gostando nada do que estou assistindo. Confio que os novos eleitos, quando assumirem, darão um novo rumo na história. Confio no discernimento do Faraco.
Mas o seguro morreu de velho. Querem mexer nos direitos adquiridos dos aposentados.
Por isso estou quase concluindo um protesto judicial de ressalva de direitos para me defender. Preciso contar com a Cassi. Estou prestes a fazer oitenta anos. Tenho glaucoma e glicemia alta. Sou paciente de risco alto. Não posso arriscar. E cada vez me convenço mais de sua utilidade e validade.
Não, não gostei do relatório da Accenture. Faltou qualidade, apesar de abundante em informações. Mas fazer o que ?
Protesto judicial de ressalva de direitos já !
A propósito, sobre o outro relatório, o do exercício 2017, que está em votação, eu votei contra. Baseado no Mario Tavares, fui atrás, e, de fato, encontrei três inconsistências. Não podia deixar de votar não.
A propósito, sobre o outro relatório, o do exercício 2017, que está em votação, eu votei contra. Baseado no Mario Tavares, fui atrás, e, de fato, encontrei três inconsistências. Não podia deixar de votar não.
24 comentários:
Caro Doutor,
Peço vênia, pois concordo em parte com seus pensamentos a respeito de como a CASSI deveria agir, mas restringir procedimentos para a saúde de nós idosos, penso ser inconveniente, se bem entendi o escrito.
A despesas tem fator decisivo na continuidade do plano, sejam elas estruturais, de administração e também aquelas resultantes de sobreposição de exames muitas vezes dispensáveis, aluguéis de salas e locais com retorno questionável, embora nos atendam bem, salvo melhor juízo.
Estou de acordo em pagar mais, sem que me prejudiquem com restrição ou limitação de atendimento médico e hospitalar.
Respeitosas e cordiais saudações
Ghost Writer
Claro, objetivo, curto e grosso. Diz em poucas palavras o que tem que ser dito.
Oscar
CARO COLEGA,
O BB está tentando nos convencer que temos que aumentar nossa contribuição para salvar a Cassi e manter nossa assistência. Nós temos que dizer ao BB que essa obrigação é dele, não nossa. E temos que defender o princípio de solidariedade.
Esse é o nosso dr. Medeiros. O campeão voltou. Obrigado ao dirigente da Previ que respondeu a carta renúncia. Que serviço nos prestou.
Dr. Medeiros,
Minha mãe é pensionista, 89 anos, como fazer essa ação de Ressalva de Direitos?
Obrigado.
Estimado DR José Bernardo de Medeiros Neto,
Quando estou disposto em pagar mais para ter atendimento digno, tenho sempre em mente a CONTRAPARTIDA, já histórica em seu percentual, feita pelo Banco do Brasil, meu empregador, da qual nunca abriria mão.
Meus sinceros cumprimentos e inequívoco respeito.
Ghost Writer
Após examinar as 200 páginas do tal relatório, e pelo pouco que entendo, cheguei à conclusão de que o tal déficit ocorre por má administração. Cita técnicos sem experiência no assunto, controles frágeis até mesmo por falta de programas de computador mais modernos, e por aí vai. E a culpa é dos aposentados????
Caríssimo Doutor Medeiros,
Sendo também paciente de alto risco (hipertenso, diabético e insuficiente renal crônico), apreciaria receber suas orientações para o protesto judicial de ressalva de direitos.
Medeiros,
Publico o vídeo abaixo pois acho com otimas informações aos associados da CASSI .
https://youtu.be/YiagNZm4F5E
Vídeo Análise do Relatório de Gestão CASSI 2.017
Por Dra. Tânia Kadima
Prezados colegas,
Alguém sabe me informar quantas funcionárias estão na ativa hohe no Banco e quantas aposentadas.
MELHOR DEIXAR COMO ESTÁ...
Foram presos ex-diretores do REFER, fundo de pensão dos funcionários da extinta Rede Ferroviária Federal, o rombo é estimado em R$ 300 milhões; só para ter uma idéia, fosse na PREVI e proporcional ao patrimônio, esse valor equivaleria a R$ 20 bilhões.
Aplicaram R$ 18 milhões em um tal
fundo Comanche, parece gozação, mas os escalpelados foram os participantes do REFER.
PLP 268 - o presidente Temer teve que enfrentar uma batalha com os dirigentes de um partido de sua base aliada que queriam reconduzir a cargos de diretores da Caixa Econômica elementos já afastados por suspeita de corrupção; queriam rasgar o próprio regulamento da instituição, que veda indicações políticas para cargos de direção. Imaginem o que estão tentando fazer para se apossar dos fundos de pensão, considerando que o PLP 268, que também vedaria tais nomeações, está dormindo em alguma gaveta, na câmara dos deputados.
POSTALIS ESPERA POR LENIÊNCIA - o banco BNY Mellon está negociando acordo de leniência, o fundo dos correios, o POSTALIS, está de olho, com esperança de recuperar alguma coisa dos R$ 8 bilhões, que foi seu prejuízo por aplicações suspeitas feitas naquela entidade.
ESPERANDO JANEIRO - quanto mais leio coisas como esta, mais me convenço que foi a menos ruim a decisão de manter os diretores da PREVI nomeados pelo banco, vamos aguardar o novo presidente da república que tomará posse em primeiro de janeiro próximo, e que pode mudar tudo.
As explicações do Dr. Medeiros são bem convincentes, tanto que antes de as ler adotei os mesmos procedimentos: disse não ao relatório de 2017 e também não abro mão do princípio de solidariedade e de que o patrocinador deve bancar as diferenças. Afinal a CASSI foi um chamariz importante para ingressarmos no banco.
Como podemos fazer parte do protesto judicial de ressalva de direitos ?
votar: NÃO = SIMPLES ASSIM !!!
Medeiros e amigos,
A verdade é que o modelo financeiro da Cassi foi desenvolvido quando o salário do BB era considerado bom.
Hoje, com o salário inicial de pouco mais de R$ 2.500,00 não há Cassi que seja sustentável. Além disso, a inflação da área de saúde está muito superior que a inflação do mercado. À propósito, quando o funcionalismo da ativa e aposentados tiveram reajustes de pouco mais de 2% o Cassi Família está tendo reajustes de cerca de 9%, ensejando que este índice é equivalente a inflação dos serviços e procedimentos da saúde. Uma defasagem de 7%, difícil de equacionar.
Difícil também de chegar a um acordo já que o BB alega que a redução dos custos com pessoal é uma exigência para que a empresa se mostre sustentável e distribuindo dividendos dentro da expectativas do mercado.
Olha, estamos no famoso ditado "se ficar o bicho pega, se fugir o bicho come". Ou seja, se deixar como esta haverá intervenção, com mudança na relação BB/funci muitos não terão como arcar com os novos custos.
Uma sugestão seria ter diversos segmentos, tipo atendimento local, atendimento estadual e atendimento nacional, saída encontrada por outros planos de saúde para viabilizar os custos para os clientes.
Ou seja, o modelo atual da Cassi, de abrangência nacional, não é factível para o modelo atual de contribuição baseada em percentual do salário, com reajustes anuais pela inflação, que tem elevada defasagem em relação aos custos da saúde.
Celio Vilela
Medeiros e amigos,
Outra situação crítica para os usuários da Cassi é o descredenciamos generalizado.
Morei no Rio de Janeiro, cidade sede da Previ, e estou notando que lá medicos otorrino praticamente sumuram (outras especialidades devem ter o mesmo problema). Em bairros nobres do Rio, como Barra da Tijuca há apenas 2 otorrinos credenciados e no Recreio dos Bandeirantes, também bairro nobre, há apenas um credenciado.
Se isso ocorre no Rio, já imaginou no restante do país?
Moro atualmente no sul de Minas e praticamente não há médicos credenciados nas principais especialidades. Em geral o credenciado está em cidade próxima, tendo que se deslocar para ser atendido. Às vezes fica mais barato pagar R$ 300/400 para um médico particular.
Fiz Cassi Família para minha filha e já estou pensando em mudar para Unimed.
O problema não é só financeiro, a gestão também está ruim.
Celio Vilela
Medeiros e amigos,
Outra situação crítica para os usuários da Cassi é o descredenciamos generalizado.
Morei no Rio de Janeiro, cidade sede da Previ, e estou notando que lá medicos otorrino praticamente sumuram (outras especialidades devem ter o mesmo problema). Em bairros nobres do Rio, como Barra da Tijuca há apenas 2 otorrinos credenciados e no Recreio dos Bandeirantes, também bairro nobre, há apenas um credenciado.
Se isso ocorre no Rio, já imaginou no restante do país?
Moro atualmente no sul de Minas e praticamente não há médicos credenciados nas principais especialidades. Em geral o credenciado está em cidade próxima, tendo que se deslocar para ser atendido. Às vezes fica mais barato pagar R$ 300/400 para um médico particular.
Fiz Cassi Família para minha filha e já estou pensando em mudar para Unimed.
O problema não é só financeiro, a gestão também está ruim.
Celio Vilela
Não gostei dessa reunião que foi feita na Anabb. Gente demais. Alguns que foram até culpados dessa ma gestão. Dei pela falta doFaraco.
Na nota falaram besteira, Que são pessoas de notáveis saber expertise em Cassi. Meu Deus. E não convidaram o Rui Brito. Falta de respeito.
São ex dirigentes que estão assustados com os erros apontados no relatório da Accenture. É isso. Não querem ser responsabilizados.
Em vez de reunião de notáveis deviam dizer reunião de ex dirigentes da Cassi.
Desse cesto não vai sair Coelho. Vai sair lebre ou gato. Tem gente que só afundou a Cassi. O Neri, por exemplo.
Notorio saber ? Expertise em Cassi ?
Vide relatorio da Accenture : " Não prevalencia de nível adequado de conhecimento técnico nas Diretorias ".
É o pizzaiolo fazendo cirurgia de transplante. Haja fígado.
A minha mãe, aos 82 anos de idade, teve um AVC severo, ficando em estado de coma irreversível, com traqueostomia (cânula para respirar), com o lado direito do corpo paralisado e recebendo nutrição por Sonda Nasoenteral, sem perspectiva de se libertar desses aparelhos. Além de acompanhante 24 hs, necessita de uso frequente de aspirador para a higienização da tráqueo, cama hospitalar, inalador, banhos, fraudas, fisioterapeuta, dieta especial,além dos inúmeros medicamentos. Então, foi com esse quadro que o hospital deu alta, ficando por conta da família todos cuidados,inobstante, alguns procedimentos envolverem técnicas de enfermagem e, ainda, os riscos de eventos que envolvam atendimentos de urgência . Tivemos que contar com a ajuda de enfermeiras amigas para nos auxiliar, eis que particular, a diária gira em torno de R$ 430,00. Ah, ela não tem plano de saúde e ficou internada pelo SUS. Home Care é caríssimo. QUALIST, assistência domiciliar, fará visita para avaliação (situação econômico-financeira). Então, desculpem-me, mas aqui (Blog do Sr. Medeiros, do Prof. Ari Zanella e da Sra. Rosalina) é, como PREVIANO que sou, o espaço que tenho para chorar e pedir alguma orientação à vista do Estatuto do Idoso, Justiça, bem como de alguns colegas que porventura passam ou passaram pela mesma situação, etc. Obrigado!!!!!!!!!
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